era quase setembro. quase verão. quase chovia. quase ventava. quase corria.
O que há nesses teus olhos que vêem o que não vêem os meus? Esse brilho que inebria o resto do mundo e mata de amor os que não te tem, os que não tem o poder de ver a beleza. Que sem graça é ser humano ao seu lado. Você que é acima dos outros. Que ama até o que não se vê a olhos nus. Despidos como são os colos das mulheres negras ou os pés dos mendigos caídos nas ruas. Nua é tua coragem, a fé que carrega em teu peito e te derrete em gente. A fé que respinga gotas tuas no asfalto quente. Fé que evapora e morre ao sentir que o amor é maior. E arde. Ah! como arde o amor, ai...arde a fé.