contato.
pele em pele, boca em boca, suor em suor, palavra em palavra.

nunca é a mesma coisa, nem a mesma pessoa que fala, desfala e desata.
desata os nós e desanda a contar as peripércias de uma vida, verdade ou mentira?
é quando o fio de cabelo arrepia o pescoço nu. e o suor escorre etre os seios, deformando pelos e juizos crus.
os pés, ásperos, não guardam caminhos, mas os caminhos ah! quanta dureza levam. são lencóis em camas já bagunçadas que guardam uma noite de amor. são rios que consigo levam emoções de gente sã.

qualquer um que pensa, fala.
mas de contato, sem esforço, a vida não tem nada.

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