é quando me perco no meio desse turbilhão de tempo e história. olho, encaro, descaro. não tenho dentro de mim nada que possa matar alguém. só amor.
mas é tiro de amor pra tantos lados que matar fica difícil, mas pra ferir é só um passo. e bum!
ando armada. mas quem não anda?
todo mundo tem uma pedrinha de alguma coisa pra jogar. eu me esforço pra minha pedrinha ser de água com gotas de amor. pedrinha que cai macio e faz carinho em quem a leva consigo.
amor. quem não quer um tiro desses?
cadê o meu?
não me confundam com palavras bonitas, companhia na volta pra casa, carinho, abraço e beijinho. amor é mais.
será? amor é muito. só pode ser.
dá até medo de afogar em tanta coisa boa.
chove no meu asfalto. vai nascer arvore de quê?

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