meus olhos se fecham e o frio consome minha pele.
mas é quando caminho, em meio a esse turbilhão de mundos e sons diversos, que me encontro.
perdida estou entre minha vertigem e a vontade de ter os pés no chão.
e parece que é mesmo quando tudo se aquieta, se aconchega dentro do meu peito, que vem a vida e se joga do alto, desequilibrando o barco em que vínhamos navegando.
o frio segura as lágrimas, mas faz tremer o corpo perdido, corpo que caminha sem rumo por ruas cheias, o coração vazio.
é chegada a hora de aprender que a vida não tem rédias. outra vez........
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