outra vez resido minhas reflexões em meio as estrelas.
o vento frio, a notória solidão e os estranhos da noite me deixam muda. sempre nostálgica volto, mesmo que tenha sido tudo do mais divertido, do mais fantasioso, estranhamente mágico e precioso.
acabo por me imaginar em situaçoes de risco, de amor intenso, de ódio...novelas que se formam e num sopro ou barulho estranho se desfazem e voam.
para onde? me pergunto.
será mesmo que as idéias são seguras?
nosso único território ainda fora de domínio público, mas descaradamente motivado e manipulado pelo comum, pelo fácil, pelo mastigado. cada castelo que construimos ou mares que navegamos foi estipulado, minuciosamente inserido em nós. e como se salvar?
uma receita fácil pode ajudar:

engula tudo rapidamente, sem mastigar.
espere algum tempo até que seu próprio corpo queira jogar tudo fora.
regurgite por um bom tempo.
engula o que de fato é interessante ao corpo.
jogue tudo o que nao presta para fora, em forma de obra de arte.

tá fácil...né?

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