é estranho não correr o risco de tropeçar nas suas pernas, cair dos seus braços, morrer nos seus labios. e é uma tortura por saber que pensamento não é meu, nem corpo, menos ainda alma.
distraio os olhos pra que o coração pense que não fez errado. mas as vezes, quando perco o fio da meada, ele pensa. ele chora. mas eu finjo que não sei.

mas sei. as vezes o caminho deve ser mais leve. tem sido. deixa o passarinho voar e olha bem de longe, com seu binóculo fantastico. imagina o passaro planando sobre o mar, as montanhas. imagina o vento conduzindo suas penas leves, como sua vida.
passarinho tem que voar, mesmo de coraçao apertado.............vazio.

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