minhas pernas quebraram no meio da tarde. mas é preciso caminhar.
meus braços foram imobilizados. mas é impossível não move-los.
minha boca foi costurada. mas tive que rasgar a carne e falar.
a dor. o prazer. e o desespero.
o gosto do sangue me alegra. o suor que molha meu rosto não é meu.
é o suor que deixaram em mim.
goteja o suor salgado......
o silêncio da gota ecoa em meio ao turbilhão de monstros e loucuras que vejo.
o mundo virado ao avesso.
a saida é fazer disso tudo a grande piada da vida. e fazer da gota a tempestade no nosso copo d'água.
a graça está em tudo...não posso deuxar de ver. nunca deixar de amar.
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