encarando esse horizonte claro, de poucos prédios e muitos amigos.
quais são as lembranças que tenho desse mundo? e esse redemoinho pairando sobre minha mente que descansa...
estou aqui para brincar de quebra-cabeça. olho as peças, mudo de lugar, encaixo, desencaixo...onde esconderam o gabarito?
muitas das vezes em que o horizonte me encara, fecho os olhos; é difícil ser como ele. encarar.
descanso um pouco mais. este exercício é exaustivo.
pego as peças outra vez. ai, como pesam! sinto os muitos quilos da decisão. certa ou errada, pesa!
e como pesa, deus meu!
e o céu continua limpo, mas minhas idéias, outrora calmas, agora se misturam num turbilhão de poluídos versos contínuos.
vou e mesmo que sem chão, encontro um caminho;
a porta se abriu adiante. qual foi a que deixei que fechassem?
onde estaria agora o momento outro que deixei se perder no ar?
o mundo é vasto, o vento é forte..e quando os momentos se perdem já não sabem voltar.
eles não voam.
nós sim.
ZigueZague...é amor
Entre cobras que riam, tamanduás que abraçavam e tatus colocados sobre árvores, pessoas nunca termidadas tiravam lençóis brancos da casa que deixaram para alugar. Arremessados pela estranheza, pelo susto e amando a queda. Sequestrando a arte e costurando-a sobre tramas que se esforçam em tirar o absurdo do homem comum. Sendo otimistas só de raiva, deixando escapar esse bando que os habita. Otimistas no ato de ir na contramão do comum. Ziguezagueando entre tramas diferentes e urdumes inusitados, levantando assuntos e discussões esquecidas e deixadas para trás, localizando o espaço do "hoje" e lançando no foguete do futuro pequenas frases de impacto deixadas para as próximas gerações.
Um encontro localizado num momento adiante e distante do agora. Uma releitura das reuniões estudantis na época do militarismo. O sentimento de ser clandestino, revolucionário, paralelo aos acontecimentos conhecidos aos olhos comuns.
Um encontro localizado num momento adiante e distante do agora. Uma releitura das reuniões estudantis na época do militarismo. O sentimento de ser clandestino, revolucionário, paralelo aos acontecimentos conhecidos aos olhos comuns.
perdoamos os tropeços, a falta de idéias, o amor mal correspondido, a comida fria, o ônibus lotado, o ar condicionado, a falta dele, o chiclete sem sabor, o pouco tempo, as muitas tarefas, o abraço curto, o presente esquisito, alface nos dentes, a meia furada, cama mal arrumada, roupa amassada, lápis sem ponta, bilhete único sem carga, celular sem bateria, falta de energia, levar o lixo pra rua, sapatos espalhados pela casa, piada sem graça, atraso de uma hora, privada entupida, dor de barriga. perdoamos até a música mal cantada, a palavra mal dita, a chuva, a longa estrada, cidade sem avenida, a hora mal pontuada. perdoamos a falta de amigos, a saudade, os inimigos. perdoamos a falta de cuidados e o cuidado sem sentido, perdoamos o cabelo mal cortado, a falta de respeito, o tapa na bunda, os resultados perfeitos. perdoamos o melhor e o pior também. perdoamos os pais, os filhos e o cachorro mal criado, o jornal velho, o caderno vazio e o chapéu coco do melhor amigo.
e se não fosse o amor? eu seria a primeira mulher bomba do iraque, o maluco que atirou no cinema, o Osama Bin Laden, Stalin ou Hitler....pensando bem eles também amaram..e de tanto amar mudaram a história do mundo, perdoavam sua própria loucura e destruiam o que não fazia parte dela. amar é questão de focar o amor. ou o perdão.
o que eu amo ou destruo é uma escolha minha.
to indo comprar os explosivos....(hihi)
e se não fosse o amor? eu seria a primeira mulher bomba do iraque, o maluco que atirou no cinema, o Osama Bin Laden, Stalin ou Hitler....pensando bem eles também amaram..e de tanto amar mudaram a história do mundo, perdoavam sua própria loucura e destruiam o que não fazia parte dela. amar é questão de focar o amor. ou o perdão.
o que eu amo ou destruo é uma escolha minha.
to indo comprar os explosivos....(hihi)
outra vez resido minhas reflexões em meio as estrelas.
o vento frio, a notória solidão e os estranhos da noite me deixam muda. sempre nostálgica volto, mesmo que tenha sido tudo do mais divertido, do mais fantasioso, estranhamente mágico e precioso.
acabo por me imaginar em situaçoes de risco, de amor intenso, de ódio...novelas que se formam e num sopro ou barulho estranho se desfazem e voam.
para onde? me pergunto.
será mesmo que as idéias são seguras?
nosso único território ainda fora de domínio público, mas descaradamente motivado e manipulado pelo comum, pelo fácil, pelo mastigado. cada castelo que construimos ou mares que navegamos foi estipulado, minuciosamente inserido em nós. e como se salvar?
uma receita fácil pode ajudar:
engula tudo rapidamente, sem mastigar.
espere algum tempo até que seu próprio corpo queira jogar tudo fora.
regurgite por um bom tempo.
engula o que de fato é interessante ao corpo.
jogue tudo o que nao presta para fora, em forma de obra de arte.
tá fácil...né?
o vento frio, a notória solidão e os estranhos da noite me deixam muda. sempre nostálgica volto, mesmo que tenha sido tudo do mais divertido, do mais fantasioso, estranhamente mágico e precioso.
acabo por me imaginar em situaçoes de risco, de amor intenso, de ódio...novelas que se formam e num sopro ou barulho estranho se desfazem e voam.
para onde? me pergunto.
será mesmo que as idéias são seguras?
nosso único território ainda fora de domínio público, mas descaradamente motivado e manipulado pelo comum, pelo fácil, pelo mastigado. cada castelo que construimos ou mares que navegamos foi estipulado, minuciosamente inserido em nós. e como se salvar?
uma receita fácil pode ajudar:
engula tudo rapidamente, sem mastigar.
espere algum tempo até que seu próprio corpo queira jogar tudo fora.
regurgite por um bom tempo.
engula o que de fato é interessante ao corpo.
jogue tudo o que nao presta para fora, em forma de obra de arte.
tá fácil...né?
meus olhos se fecham e o frio consome minha pele.
mas é quando caminho, em meio a esse turbilhão de mundos e sons diversos, que me encontro.
perdida estou entre minha vertigem e a vontade de ter os pés no chão.
e parece que é mesmo quando tudo se aquieta, se aconchega dentro do meu peito, que vem a vida e se joga do alto, desequilibrando o barco em que vínhamos navegando.
o frio segura as lágrimas, mas faz tremer o corpo perdido, corpo que caminha sem rumo por ruas cheias, o coração vazio.
é chegada a hora de aprender que a vida não tem rédias. outra vez........
mas é quando caminho, em meio a esse turbilhão de mundos e sons diversos, que me encontro.
perdida estou entre minha vertigem e a vontade de ter os pés no chão.
e parece que é mesmo quando tudo se aquieta, se aconchega dentro do meu peito, que vem a vida e se joga do alto, desequilibrando o barco em que vínhamos navegando.
o frio segura as lágrimas, mas faz tremer o corpo perdido, corpo que caminha sem rumo por ruas cheias, o coração vazio.
é chegada a hora de aprender que a vida não tem rédias. outra vez........
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