Entre cobras que riam, tamanduás que abraçavam e tatus colocados sobre árvores, pessoas nunca termidadas tiravam lençóis brancos da casa que deixaram para alugar. Arremessados pela estranheza, pelo susto e amando a queda. Sequestrando a arte e costurando-a sobre tramas que se esforçam em tirar o absurdo do homem comum. Sendo otimistas só de raiva, deixando escapar esse bando que os habita. Otimistas no ato de ir na contramão do comum. Ziguezagueando entre tramas diferentes e urdumes inusitados, levantando assuntos e discussões esquecidas e deixadas para trás, localizando o espaço do "hoje" e lançando no foguete do futuro pequenas frases de impacto deixadas para as próximas gerações.
Um encontro localizado num momento adiante e distante do agora. Uma releitura das reuniões estudantis na época do militarismo. O sentimento de ser clandestino, revolucionário, paralelo aos acontecimentos conhecidos aos olhos comuns.
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