encarando esse horizonte claro, de poucos prédios e muitos amigos.
quais são as lembranças que tenho desse mundo? e esse redemoinho pairando sobre minha mente que descansa...
estou aqui para brincar de quebra-cabeça. olho as peças, mudo de lugar, encaixo, desencaixo...onde esconderam o gabarito?
muitas das vezes em que o horizonte me encara, fecho os olhos; é difícil ser como ele. encarar.
descanso um pouco mais. este exercício é exaustivo.

pego as peças outra vez. ai, como pesam! sinto os muitos quilos da decisão. certa ou errada, pesa!
e como pesa, deus meu!
e o céu continua limpo, mas minhas idéias, outrora calmas, agora se misturam num turbilhão de poluídos versos contínuos.
vou e mesmo que sem chão, encontro um caminho;

a porta se abriu adiante. qual foi a que deixei que fechassem?
onde estaria agora o momento outro que deixei se perder no ar?
o mundo é vasto, o vento é forte..e quando os momentos se perdem já não sabem voltar.
eles não voam.

nós sim.

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