São Paulo, BR, setembro de 2009.
A rosa.
A caminhonete vermelha levava um homem sozinho. Ao parar no farol se depara com um vendedor de rosas e não pensa duas vezes antes de comprar uma dúzia toda dos botões vermelhos. O vendedor lhe diz o preço e o galanteador tenta sempre pechinchar. Não consegue.
De dentro do ônibus meia dúzia de homens observa o acontecido.
O homem acaba comprando as rosas pelo preço que o vendedor impôs e leva as rosas aconchegadas no banco ao lado.
A meia dúzia de passageiros vibra ao imaginar uma noite de louco amor depois de um pedido de casamento ou perdão.
O homem, tolo completo, quis comprar barato sem perceber que, além das rosas, levava consigo a torcida de muitos outros homens que invejavam imensamente seu gesto de amor. Foi embora com o carro cheio.
(me questiono porque as histórias que tenho de rosas sempre carregam homens de boas intenções e bolsos vazios)
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