Salvador, BA - 08/fev
Penso em como são bonitas as mulheres daqui. As negras, mulatas e quase brancas, com seus rostos imponentes, sua típica ação cheia de atitude. Intimidadoras, mas cheias de simparia. Que dualidade instigante, contradizente!
Como são belas subindo e descendo as ladeiras em estampas multicoloridas.
Frente a seus cabelos - crespos assumidos, mas muitas vezes bem penteados, trançados, ousados, liso perde completamente a graça. Perto delas sou sem charme, feia, branca aguada. No mundo beleza é o que não falta!
Sinto nas ruas o calor que emana também das pessoas.
Estou mais lenta, penso as vezes com sotaque, ainda me perco pelas ruas e não sei identificar local ou pessoa perigosa.
Sou de longe, não entendo as palavras, a rapidez das frases e o ritmo do povo. Não entendo, mas gosto!
Sou uma pequena aprendiz dessa cidade que, como suas mulheres, vive se contradizendo.
Caos e tranquilidade convivem em meio ao cimento e o mar.
Negras parrudas caminham pela caótica e surpreendentemente tranquila Salvador.
Ps.: mar e saudade são amantes.
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Um comentário:
lindo!
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